O livro-reportagem conta histórias de ex-pacientes, ex-funcionários, filhos de ex-pacientes, jornalistas que conseguiram expôr ao país a "sucursal do inferno" (nome da matéria de Luiz Alfredo da revista O Cruzeiro) e médicos e políticos que lutaram pela extinção dos manicômios no país.
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pacientes matavam a sede no esgoto que cortava os pavilhões |
Daniela Arbex, autora do livro, também faz um breve comentário sobre o presente de grego que Barbacena ganhou quando perdeu a chance de ser a capital do estado, o Hospital Colônia.
Holocausto Brasileiro complementa a série de matérias (com o mesmo nome) do Tribuna de Minas em 2011. A história do Colônia representa a vergonha da omissão coletiva, que não deve se repetir nunca mais.
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carrocinha onde os mortos eram carregados para o cemitério |
Caso alguém queira conhecer mais a história, no youtube tem o documentário Em nome da razão, de Helvécio Ratton (também retratado no livro), de 1979.
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Estação Bias Fortes, por onde chegavam os famosos "trens de doido". |