sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Tirinhas 14-11-2014








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Leyenda Gara & Jonay



Conheci esta lenda por acaso, através da canção Gara & Jonay, a sétima música do último álbum (Ars Musica - 2013) da banda espanhola Dark Moor. A canção é uma das baladas do álbum e estava escutando-a esta semana e tive vontade de tentar cantá-la. Ao pesquisar o nome da música sem o nome da banda, um dos primeiros resultados era da wikipedia e contava a lenda do casal. Como postei neste blog algumas lendas mexicanas, achei interessante colocar uma espanhola.

A lenda aborígine originária das Ilhas Canárias, mais precisamente na ilha de La Gomera. Contam que há muitos anos existiam sete lugares que emanavam água mágica e cujo a origem era desconhecida de todos os habitantes da ilha.

A água desses mananciais dava virtudes e quem a olhava lhe era revelado se encontraria um par, quando a água permanecia clara a chegada do amor seria positiva, mas se escurecesse as notícias não seriam tão boas, já que a solidão acompanharia esta pessoa por toda a vida.

A princesa de Agulo, Gara, foi acompanhada de outras garotas gomeiras a Fonte de Epina para olhar nas suas águas e saber se encontraria ou não um homem com quem compartir sua vida, quando se aproximavam as festas de Beñesmén*.

Quando olhou a água pela primeira vez ela estava tranquila e perfeita. Enquanto sorria feliz com a notícia as águas se agitaram e as sombras apareceram diante de seus olhos.

"O que tem de acontecer, vai acontecer, fuja do fogo, Gara, ou o fogo consumirá você", começou a gritar Gerían, o sábio do lugar.

Gara se encheu de tristeza e apesar de fechar a boca e não falar do que aconteceu com ninguém, os boatos começaram a aumentar o acontecido na primavera mágica.

De Tenerife chegaram os Menceys e outros nobres para celebrar as festas. O Mencey de Adeje chegou a Gomera com seu filho Jonay, um garoto jovem e bonito que se destacou não só por sua beleza, mas também por sua força, que Gara não conseguia tirá-lo de sua cabeça desde que o viu pela primeira vez.

Irremediavelmente seus olhares se cruzaram e não podiam afastar a sensação que os percorreram, o amor selou em silêncio uma união entre eles. Anunciaram seu noivado durante as festas e a vontade de se casarem se tornou pública aos habitantes da ilha.

Conta a lenda que o vulcão Echeyde começou a entrar em erupção fazendo com que as imagens de Gomera fossem aterrorizantes, o povo começou a pensar como os pais dos amantes e também incluíram em seus pensamentos as palavras do sábio, Gara princesa de Agulo, lugar de água, Jonay, puro fogo oriundo da ilha do inferno. A profecia havia começado e não podiam permitir isso.

Seus pais ordenaram que não voltassem a se ver. Ao separarem o casal o vulcão se acalmou e os Menceys voltaram a Tenerife, embora um deles chegou com sonhos vazios e o coração em Gomera sem nenhuma possibilidade de pensar em uma vida sem Gara.

Diz a lenda que em desespero Jonay decidiu atravessar o mar a nado para chegar ao lado de sua amada. Após nadar a noite toda chegou a sua amada e a abraçou profundamente.

Fugiram para os bosques gomeros e se entregaram a paixão e ao amor debaixo de um cedro.

Mas o pai de Gara a buscou e os encontrou namorando. Quando se deram conta não viram outra saída.

Olharam-se nos olhos, se apertaram um contra o outro, uma fina vara de cedro afiada no peito de Gara e no peito de Jonay atravessou os dois para sempre. Gara, princesa de Agulo, princesa da água, e Jonay, príncipe do fogo, dão nome atualmente a montanha mais alta de Gomera e ao Parque Nacional de Garajonay.

*Era a festa mais importante dos aborígines canários.

Fonte: http://www.lavozdelagomera.com/2013/04/15/la-leyenda-de-gara-y-jonay/

Vídeo da música


Tradução

Só você
Enche-me de amor pleno
A terra e o mar
São formas de você e eu
Com você eu me sinto completo
Meu amor

Só você
Eternamente minha namorada
Juntos na dança
E entre nós uma lança
E à nossa frente o fim
Meu amor

Nós somos o fogo
Somos a água, também
Todo o mundo
Só eu e você
Meu amor

Só você
Percebe o melhor em mim
Estrelas nos céus
São testemunhas, e seus olhos
Expressam sua alegria e júbilo
Meu amor

Só você
Eternamente minha namorada
Juntos na dança
E entre nós uma lança
E à nossa frente o fim
Meu amor

Nós somos o fogo
Somos a água, também
Todo o mundo
Só eu e você
Meu amor

Só você
Tem feito meu destino
Sol em seu rosto
Meu abraço forte e apertado
Nosso desejo de nos libertarmos
Meu amor

Só você
Eternamente minha namorada
Juntos na dança
E entre nós uma lança
E à nossa frente o fim
Meu amor.


domingo, 9 de novembro de 2014

Band Minas HD com sinal da Band HD Cabo Frio em Barbacena

Band Minas HD é só o nome do canal em Barbacena, pois tem dias que o sinal é da Band HD Cabo Frio e tem dias que o sinal tá certo. Atualmente está com o sinal da de Cabo Frio. Mas não é ruim pois podemos ver o Jogo Aberto Rio com a princesa Larissa Erthal e Os Donos da Bola com a ex-gandula e ainda gostosa Fernanda Maia. Seguem as fotos.













#SãoCrispim!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Contos: Texto sobre un viaje

No soy una persona aventurera. Lo más cerca de una aventura que estuve fue en julio de 2014. Cuando hice un viaje de coche con un amigo hasta una ciudad llamada 'Santa Bárbara do Tugúrio' (a 31km de Barbacena), donde fuimos a casa de otro amigo.

Estaba lloviendo y el camino era peligroso. Hacia un año y pocos meses que mi amigo tenia licencia de conducir. Era la segunda vez que estaba conduciendo en una carretera. La primera con el asfalto mojado, pero llegamos bién a la casa de nuestro amigo.

Después de hablar, comer y beber cerveza, incluso sin la ropa adecuada, decidimos ir a una cascada. El camino a la cascada tenía muchos obstáculos naturales. Troncos de árboles caidos, rocas mojadas y el efecto de la cerveza me hizo caer unas veces. Pero llegamos a la cascada.




Sacamos algunas fotos, hablamos, posimos los pies en el agua (ninguno de nosotros sabe nadar) y de repente nos dimos cuenta de que era tarde. Teniamos que volver antes del anochecer. La carretera es muy peligrosa por la noche, sobre todo con lluvia.



Al regreso a la casa de nuestro amigo, caí al saltar un tronco de árbol que cerrava el camino. No me hizo daños, pero ensució mi ropa. Llegamos a la casa un poco mas de una hora antes del anochecer. Dije adiós a nuestro amigo y volvimos a la carretera con destino a Barbacena.



Ahora llovía un poco más y habia más camiones en la carretera. Esto nos puso mas nerviosos. Ni las canciones en la radio nos calmaban. Nosotros sólo hablamos cuando entramos en nuestra ciudad. Aquí, estábamos seguros.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Contos: Enquanto a chuva não vem...

Saio as pressas da faculdade, quase correndo, olhando os relâmpagos no céu que avisam que virá uma tempestade. As vezes o tempo em Barbacena faz-nos acreditar que virá uma tempestade, mas acaba ficando só na ameaça. Levo mais ou menos uns quatro minutos para chegar ao ponto de ônibus. Entretanto percebo que perdi o de "quinze pra hora" por quatro minutos de atraso. Terei de esperar meia-hora por outro.

Para minha surpresa a lanchonete que empresta sua marquise para abrigo das pessoas que estão no ponto não está cheia como pensei que estaria. Consigo lugar para ficar sentado. Fico olhando para a porta torcendo para a chuva não vir antes de eu chegar em casa. Os minutos custam a passar. Estou com os fones de ouvido do celular na mochila e podendo puxar assunto com alguém como opções para passar o tempo. Começo a pensar em narrar esta situação e prefiro continuar dando corda para que meu cérebro continue a narrativa em vez de escolher as duas opções.

Fico com preguiça de pegar o fichário e passar o que me vem a mente para um papel, mesmo correndo o risco de minha memória me trair mais tarde. Faltando poucos minutos para o ônibus chegar a chuva começa a cair. Finalmente o ônibus encosta e saio correndo para ser o primeiro a entrar e não me molhar muito. Escolho um lugar aleatoriamente e observo rapidamente as pessoas entrarem, mas logo minha atenção se volta para a janela e começo a torcer para que a chuva não aperte.

Mal o ônibus começa a andar e logo no primeiro sinal vermelho a chuva aperta. Começo a fechar as janelas próximas que ainda estão abertas. Uma delas tinha não tinha o "puxador" (é uma péssima palavra para definir o objeto, mas estou com preguiça de abrir um dicionário) e por isso não consegui fechar. A sorte é que o ônibus não encheu e pude trocar para um lugar vazio do outro lado do corredor.

Começo a desejar ter ali meu notebook para começar a dar vida as palavras que me vem a mente. Já não estou confiando tanto em minha "vaga lembrança" (também conhecida como minha memória). Só me resta torcer para que os ponteiros do relógio passem rápido.

Na metade do caminho percebo que já não chove. Parece até que Barbacena é uma metrópole, chove muito num bairro enquanto outros estão secos.

Logo avisto a esquina da minha rua e toco a campainha. Salto do ônibus e corro para a casa torcendo para não perder nenhuma palavra. Entro em casa, cumprimento meus pais e vou para o quarto ligar o computador.

Perco o foco momentaneamente ao abrir a página do Facebook em vez da "Nova Postagem" do Blogger. Finalmente abro "Nova Postagem" e começo a escrever.

Já se passaram 30 minutos e finalmente concluo o texto. Pelo menos onde moro a tempestade prometida foi somente uma pegadinha de São Pedro.