quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A falta de luz e a falta do que fazer. Deu nisso...




Começo de uma tempestade de verão. Os relâmpagos chegaram antes da chuva me lembrando de desligar todos os aparelhos das tomadas. Como onde moro é normal ficar sem energia elétrica quando chove, esta precaução se tornou comum nesses momentos. Desta vez a natureza estava mais agressiva, com clarões tão assustadores quanto suas trovoadas, o que logo resultou na já esperada falta de luz.

No momento, as únicas fontes de luz no meu quarto são originadas da tela do notebook ou da tela do celular. Quando os trovões anunciaram que a tempestade estava chegando, troquei o computador e a TV por um livro, que mal consegui terminar a segunda página antes da escuridão que parece ter tomado no mínimo o bairro inteiro.




O livro que peguei pra ler chama-se “¿Aguila o sol?”* do escritor mexicano Octavio Paz. Meu exemplar não está traduzido para o português, por isso, apesar de ter começado a ler há uns três meses, mesmo tendo somente 118 páginas, ainda não cheguei à vigésima. Até agora tive a impressão de que é um livro bom, porém não consigo “acelerar” o ritmo da leitura por causa das interrupções para procurar algumas palavras no dicionário, o que acaba me dando preguiça, atrasando muito uma leitura que poderia ser feita facilmente em um dia.

Já estamos há uns 30 minutos sem luz. O que pareceu uma tempestade já se tornou uma chuva “molha-bobo”, entretanto ainda ouvimos as trovoadas, com espaços de tempo maiores do que as primeiras e que já não assustam mais nem uma criança mimada de três anos.

Minha impressão é de que a energia elétrica não será restabelecida tão cedo. Minha vontade de escrever já começou a se esvair tão rápido quanto à bateria do notebook e o sono começa a chegar estimulado pela luminosidade da tela. Boa noite!

*Terminei o livro no dia 31/01/2014

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